Atenas, Grécia – Cidade 11 de 50

16 de novembro de 2015 | Escrito por Filipe Teixeira | Desafio das 50 cidades

No verão de 2014, visitei duas cidades onde ocorreram grandes eventos da história da humanidade: Istambul e Atenas. A Letícia já falou sobre Istambul aqui. Portanto hoje vou falar sobre Atenas, a 11ª cidade do desafio das 50.

Depois de uma escala de 13 horas em Praga, na República Tcheca, embarquei em direção a Atenas. No aeroporto, São Google me indicou como chegar ao centro da cidade. Peguei o ônibus X95 e desci na Praça Syntagma. Mas não vou fazer deste post um diário, vou listar aqui dicas de como aproveitar essa cidade milenar, considerada o berço da cultura ocidental.

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Bandeira da Grécia, que tremula em qualquer lugar por onde você passe.

Free walking tour

Se você tem pelo menos uns três dias para passar em uma cidade, o ideal é fazer logo um free walking tour para que o guia indique os melhores lugares para visitar. O hostel onde me hospedei sugeriu o que sai da Praça Monastiráki. Como qualquer free walking tour, ao final você pode contribuir espontaneamente com o guia. E o interessante em Atenas foi que, durante o percurso, uma guia oficial do Ministério da Cultura abordou o nosso dizendo que aquilo era um crime, que ela havia estudado e pagado taxas para ser guia enquanto o nosso era um oportunista. É um dilema, realmente. Ela estava certa por um lado, mas o cara estava fazendo o dele, ganhando uns trocados em um país em crise. Não dá para escolher lados.

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Praça Monastiráki

O walking tour terminou no Parlamento, que fica na Praça Syntagma. Mas antes passamos pela residência do Presidente, onde estava ocorrendo a troca de guarda. O guia explicou cada parte da indumentária dos guardas durante a coreografia que eles desempenhavam. E por mais que eu soubesse que aquilo tudo era simbólico e tradicional, foi inevitável lembrar do Ministério dos Silly Walks do Monty Python.

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Construções antigas

É possível adquirir um ingresso que custa €12 para visitar um conjunto de construções da Grécia Antiga. Dentre essas construções, está a Acrópole, onde fica o Partenon e o Teatro de Dionísio. Talvez o Partenon seja uma das imagens que mais vi na vida, mas vê-lo de perto é impressionante. Saber que ele está em pé há quase 2.500 anos, tendo sofrido os danos que a própria natureza causou, além do que os homens fizeram, dá um nó no cérebro e uma consciência de que esses gregos sabem mesmo fazer as coisas.

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O Teatro de Dionísio é também impressionante. Porém, ao chegar ao quarto ou quinto lugar contemplado por esse ingresso de €12, você já começa a achar repetitivo. A história do lugar acaba sendo mais interessante do que o lugar em si. Por isso aconselho visitar metade em um dia e a outra metade em outro, para descansar a vista.

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Museu da Acrópole

O Museu da Acrópole não está incluso nesse ingresso, mas a entrada custa apenas €5 e cada centavo vale a pena. A história da Acrópole (do grego ἀκρόπολις, que significa cidade alta) é contada ao longo de cada piso do museu. Ao lado de cada peça, um texto explica sobre a técnica de produção, a época e o contexto em que ela foi produzida. E no último piso, além de uma maquete da Acrópole, há também a apresentação de um vídeo com a história do lugar, com uma grande parte dedicada ao Partenon. Fico devendo fotos porque não são permitidas no interior do museu.

Bairro Plaka

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Este bairro é muito bonito. Ele é cheio de bares e restaurantes bem despretensiosos, alguns com as mesas na calçada, ótimos para um dia de verão. Aliás, por ser verão, basta você sentar em uma mesa de um dos bares do Plaka que o garçom já vem com um copo d’água. Foi lá que eu comi carne com iogurte pela primeira vez. Parece estranho no começo, mas depois é bem tranquilo. Até porque, se você não comer, sobrarão poucas receitas para provar em Atenas.

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Vista da cidade a partir de um restaurante no bairro Plaka

Passei três dias na cidade e foi o suficiente para aproveitar bem o lugar. Apesar de a Grécia ser muito famosa turisticamente pelas ilhas, não deixe de conferir Atenas e seus sítios arqueológicos, que surgem a cada esquina.

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Escrito por Filipe Teixeira

Escritor amador e ansioso profissional.